Dias e mais dias em nossa Jornada (Capitulo São João Del Rey)

Sexta feira da semana retrasada, a uma hora dessas estavamos finalizando a primeira noite do Calango, o maior festival de bandas independentes do país ( e antes que algum jornalista de beira de esquina venha falar de mania de grandeza eu explico, o Calango é hoje sem duvida o Maior festival da América do sul que trabalha exclusivamente com bandas independentes), e quem fechava a porta da primeira noite era nada mais nada menos que os uruguaios dos Supersonicos, que alem de ser uma puta banda é tambem composta por humoristas de primeira ordem, muito espirituosos e gentis. Ainda vieram as noites de Sabado e domingo, tão fuderosas quanto e que vocês podem ler mais nos sites e blogs que fizeram a cobertura do evento.

Só estou falando disso porque nossa jornada é alucinante e mal saimos da produção do Calango, fizemos boa parte da pós produção na segunda feira e na terça as 5 da manhã ja estavamos embarcando para São João del rei, para ministrar uma serie de oficinas ligadas ao projeto Conexão Telemig Celular, que possibilita o intercambio de musicos mineiros em varios municipios do estado acrescentando a isso uma serie de oficinas durante 4 dias em cada uma destas cidades.

Chegamos 10:40 em Belo Horizonte e pegamos um avião direto para São Joao del rei, onde fomos recepcionados pela solicita produção do Conexão que nos encaminhou para o hotel e nos orientou sobre os locais onde as oficinas seriam realizadas. Deixamos as coisas no hotel e saimos para conhecer esta cidade historica que no seculo 17 chegou a ter a mesma renda per capita de londres, segundo os nativos. Igrejas e mais igrejas, pontes e mais pontes, vielas e mais vielas, otimos restaurantes, um cinema de verdade, rs, aqui existe um cinema fora do shopping, coisa rara nos dias de hoje.

Comemos igual a uns porcos, e passamos mal, a comida mineira é deliciosa, demais da conta sô...e perigosissima tambem, rs. Voltamos e nos preparamos para o inicio das oficinas..

Acordamos cedo, com o telefone do hotel apitando freneticamente para descermos para o café da manhã (esta é a melhor parte sempre, rs.), e ja descemos prontos para comer e vazar direto para o PSIU, local onde as oficinas seriam realizadas, e para nossa felicidade era logo em frente ao hotel, menos de 100 metros mais precisamente.

Chegamos la e encontramos algumas pessoas inscritas para a oficina, e começamos a discorrer sobre os trabalhos desenvolvidos pelo espaço cubo e decidimos diagnosticar caso a caso e trabalhar especificamente cada demanada, com destaque para três pessoas:

A primeira delas é a Isadora, uma das coordenadoras do Inverno Cultural de São Joao del rei, principal evento da cidade que em 2007 compeltou 20 anos de existencia e que tem em uma de suas etapas previas um festival que classifica bandas para a etapa final do evento

O segundo era o Toninho, cordenador de uma ong de meio ambiente que estava a procura de mais informações ligadas a tecnologia de gestão e achou no Espaço Cubo uma otima referencia para a mobilização e o estimulo a militancia.

O terceiro se chamava Rodrigo, videomaker, especialista na cobertura audiovisual e midiatica de festivais de teatro, e que desenvolvia um sistema de creditos informal baseado no escambo, muito parecido com o cubo card....

E antes de falar mais sobre as oficinas vale ressaltar que no meio da viagem ficamos sabendo que o Festival Calango havia sido pre selecionado no edital da Petrobras, e que a proxima etapa seria a de apresenmtação oral do projeto no dia 17 no rio de janeiro, e ja aproveitaremos para sair direto de são joao para o Rio que fica a 280 km , onde participaremos tambem do projeto ONDA CIDADÃ, organizado pelo Itau Cultural onde palestraremos junto a dezenas de profissionais envolvidos com comunicação, midia e audiovisual de todo o país, mas isso são as cenas do proximo capitulo..